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Foto: Renan Mattos (Diário)
Elisandro Ferreira é acusado de ter enviado mensagens racistas para o próprio telefone e do uma colega
Foi marcada para o dia 3 de dezembro a audiência do caso de injúria racial envolvendo o estudante de Direito da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Elisandro Ferreira, de 44 anos. Ele é réu no caso de injúria em que ele mesmo diz ter sido vítima. Em maio, a 2ª Vara da Justiça Federal de Santa Maria aceitou a denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal (MPF) onde ele é apontado como autor do envio de mensagens para o seu próprio telefone e, também, para o de uma colega. O fato aconteceu em 2017 e, na época, ele mesmo comunicou o fato à Polícia Federal (PF). A audiência está marcada para as 15h30min, na 2ª Vara Criminal de Santa Maria.
De sete episódios de racismo na UFSM, apenas dois tiveram indiciamentos
À época, Elisandro foi indiciado por quatro crimes: ameaça e injúria racial, por suspeita de ter enviado mensagens com esse teor para Fernanda; falsidade ideológica, por suspeita de ter usado os dados de um terceiro na compra do chip e, por fim, denunciação caluniosa por suspeita de mover uma investigação de um crime que sabia ser inexistente. A investigação foi feita por peritos da Polícia Federal (PF).
Estudante nega que tenha forjado ataque racista contra ele próprio
A defesa nega as acusações:
- Entendemos que não há elementos no processo que o vinculem e ao final das oitivas das testemunhas estará comprovado que o Elisandro não enviou aquelas mensagens - declarou o advogado de defesa, Patrik de Oliveira.
Estudante da UFSM vira réu em caso de injúria racial
Até a noite desta segunda-feira, o jornal ainda não havia conseguido contato com a procuradora responsável pelo caso.